Primeiro Emprego

A experiência profissional é necessária para a entrada no mercado de trabalho, contudoquem está estudando e nunca teve a possibilidade de praticar, como fica?

Apesar de pedir a experiência que tanto assusta os jovens que estão a procura de umprimeiro emprego, algumas indústrias estão a procura de mão de obra mais jovem, além de seruma mão de obra mais “lapidável” do que a mão de obra mais experiente, é a mão de obra maisbarata para o mercado hoje. As grandes indústrias utilizam essa mão de obra jovem parabaratear a produção, cortar custos. Os profissionais mais antigos dentro de uma fábricaganh.aram mais que os jovens, tornando isso não rentável aos empresários que optam porcontratar jovem.

A sua mão de obra tornou-se para o mercado uma mercadoria, do jeito que você escolhe elestambém escolhem, por exemplo, quando vamos ao mercado optamos pelas marcas maisconhecidas, mais famosas, é assim que a indústria a faz opta pela mão de obra com qualificaçãomais reconhecida, se os seus cursos forem mais renomados que o dos concorrentes, você passana frente.

Então como apresentamos acima entrar no mercado de trabalho não é tão complicado comomuitos pensam. Porém, este paradoxo consegue ser equacionado através do estágio, que além deproporcionar ao indivíduo o contato com a profissão que está estudando, também possibilitaque possa desenvolver habilidades e atitudes e lapidar seus predicados através do contato com oambiente profissional, que apresenta hierarquia, requer cumprir tarefas em tempodeterminado, lidar com o trabalho em equipe e com as metas.

Outra possibilidade de entrada no mercado de trabalho ou um avanço profissional acontinuidade nos estudo, após a graduação fazer uma pós, por exemplo. Algumas empresas atéfinanciam em cursos de mestrado ou doutorado, os melhores alunos ou os buscam nasUniversidades, após formados.

Estágio


O estágio além de ser a ponte para a experiência profissional e entrada nomercado de trabalho, apresenta a face real daprofissão escolhida e até oferece apossibilidade de trocar quando a realidadeapresentada não condiz com a expectativa.

Por isto quanto antes o indivíduo tivercontato com sua profissão, melhor paradesenvolvê-la ou reciclá-la.

Os estágios são oferecidos a partir de 16anos, com o projeto aprendiz, regulamentadoem lei. Também há estágios em nível técnicoe superior, com salários bem atrativos,dependendo da área e da necessidade domercado. Embora nesta fase da vidaprofissional isto não seja o principal, o quedeve ser levado em consideraçãooportunidade de entrar em contato com aprofissão.

Programas de Trainee

Os programas de trainee buscam os melhores alunos dentro dos Centros de Excelência emformação, tanto em nível tecnológico como em nível superior, para desempenharem cargos degerência, direção e desenvolvimento tecnológico dentro das empresas.

Este exemplo desenvolvido por empresas como a EMBRACO de Joinville, que recentemente encaminhou para mestrado um grupo de estagiários que acabaram de colar grau na UDESC. E um deles nos deu uma entrevista, Daniel Tiago Müller (23 anos), engenheiro mecânico que incia seu mestrado no próximo ano na UFSC financiado pela EMBRACO, que através de uma bolsa que ajuda nas custas durante o período do curso.

Bauhaus: Daniel, como foi para entrar na EMBRACO?

Daniel: Participei de uma seleção com alguns critérios estabelecidos pela empresa e fui aprovado, dentro do programa de estágio tive a possibilidade de fazer um período na Alemanha, 60 dias. Foi muito interessante.

Bauhaus: Como você foi selecionado para a bolsa de mestrado oferecida pela EMBRACO?

Daniel: Através de meu desempenho durante o estágio, no qual apresentei um projeto bem interessante para economizar 35% dos custos de um compressor com durabilidade de 20 anos. Acredito que este foi o passaporte para o meu mestrado. Inclusive o artigo relatando o projeto e o resultado foi publicado em um revista científica americana na área de engenharia.

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Como vimos acima, existe o estágio e o trainee como duas formas eficazes para conseguir uma vaga no mercado de trabalho. Mas tanto no estágio quanto no trainee você tem seus direitos e também tem suas obrigações, como vê-se a baixo:


Então, após uma breve explicação das formas de se obter o primeiro emprego, vamos a ele propriamente dito. O primeiro emprego é onde o jovem vai pôr na prática o que durante a faculdade e durante toda sua vida acadêmica ele aprendeu. É a hora em que ele vai realmente provar se sabe ou não. O primeiro emprego, muitas vezes, não é naquilo em que você se formou, como no exemplo: entrei em uma empresa que confecciona etiqueta, me formei para comércio exterior, entro como operador de máquina, que não tem ligação alguma com a minha formação. Porém, durante oito meses trabalhando nesta empresa, subo de cargo, vou para a área de encarregamento. E depois de sete meses vou para e gerência, quando, de repente, uma vaga na área de exportação e importação abre e assim sou chamado para lá trabalhar. Viram como uma coisa leva outra? Ninguém vai começar no alto, é uma questão de aprendizagem, passar pelos diversos setores da fábrica para conhecer seu funcionamento geral e assim poder administrar.

Você acha isso ruim? Agora preste atenção: você começa a trabalhar em uma pequena empresa, mas esta empresa produz um produto de qualidade e você é destaque entre os funcionários. Seu encarregado conta isso ao gerente, que conta ao presidente e que conta a alguns amigos em uma reunião de negócios E, de repente, com o famoso networking, você recebe uma oportunidade de emprego no mesmo cargo, porém em uma multinacional. Suas expectativas de crescer nesta multinacional são muito elevadas. E aí, você ainda acha ruim? As oportunidades de crescer não aparecem do nada como se pode ver, elas vieram do prestigio que você conquistou! Além disso, seu currículo vai valer muito mais, já que a experiência adquirida em empresas grandes é excelente para aqueles que querem subir de carreira.

Uma pesquisa feita em SP com 1.447 pessoas revelou o seguinte:

Resultado final separado por faixa etária: até 14 anos:118 (8%) ; 15 a 19 anos: 320 (22%) ;20 a 29 anos: 546 (38%) ; 30 a 39 anos: 285 (20%) ; 40 anos ou mais: 178 (12%).

Como é notável, a maior parte do jovem começa como estagiário, que era o que falávamos até agora, o ciclo, onde você começa do zero e ganha o mundo. E isso só depende da sua vontade!

Então, para finalizar este último post, queríamos agradecemos muito pela participação com os comentários, entre outros. E, como não podia faltar, vamos dar a nossa opinião:

Achamos que apesar de ser difícil conseguir o primeiro emprego, temos que ter na cabeça que nunca vamos começar por cima. Para sermos bons profissionais, temos que conhecer nosso local de trabalho, quem trabalha com a gente, saber desde como preparar a matéria prima até embalar para enviar o produto final....Enfim, saber de tudo um pouco. É assim que se constrói um futuro brilhante, tendo qualidade naquilo que você faz!

Então, por ser este o nosso último post, desejamos que você tenha sucesso profissional, e consiga escolher o melhor curso, aquele que melhor se adeque ao seu perfil!

Boa sorte!

>>LINKS INTERESSANTES PARA QUEM PROCURA SEU PRIMEIRO EMPREGO



>> VÍDEO:





CURSO SATURADO

Está chegando a hora de você decidir sua vida profissional. Direito, psicologia, jornalismo... São tantas opções! Veja a história de Joana, a garota que mudou de curso por causa de sua mãe.

Pois é segundo a mãe de Joana o curso que ela deseja fazer está saturado, mas o que é um curso saturado? É o que veremos no post desta semana.

Primeiramente vamos nos remeter à palavra “saturado”, segundo o dicionário Aurélio saturado se refere a algo farto, cheio. E é isso mesmo, cursos saturados são cursos com um excesso de formandos, e, consequentemente, o mercado não consegue absorver a demanda. O mercado recebe anualmente milhares de formandos em diversas áreas, e com isso o mesmo se torna muito seletivo a ponto de estar super saturado em algumas áreas e em certos lugares. Exemplo: na região Z do país todos os anos se formam 1000 bacharéis em publicidade e na mesma região 700 vagas para publicitários são abertas sendo assim na relação procura x oferta, temos um número superior de procura para um número menor de oferta, o que torna o mercado saturado. Porém, na região Y 700 pessoas se formam em publicidade e 1000 vagas são abertas, fazendo com que o mercado nesta área esteja insaturado. Assim, a relação procura x oferta é desfavorável a quem procura por empregados.
No exemplo anterior, em certas regiões sobram vagas em uma determinada área do mercado. E, muitas vezes, é justamente nesta área que está faltando mão de obra na sua região e é também a que você está formado. Sendo assim, temos que analisar também os benefícios trazidos pelo emprego, ver se existem perspectivas de crescimento, analisar os pontos positivos e negativos, fazendo ao final uma balança. E por que não se arriscar? Tentar a vida em outro lugar? Muitas vezes o que procuramos não está bem de baixo do nosso nariz e, assim, temos que buscar, ir atrás. Mas será que todos estão preparados para se deslocar? Será que você não será privilegiado? Então lembre da balança, liste o que há de bom e de ruim e veja para onde pende a balança. Talvez, no futuro a decisão que você tomou hoje traga resultados surpreendentes. A falta de mão de obra faz o mercado ficar louco atrás de pessoas qualificadas e, em consequência, a remuneração aumenta.

Um bom ponto é a qualificação. Hoje, no mercado em geral há vagas sobrando, mas sobrando para quem? Pois é, estão sobrando vagas para os profissionais qualificados, que é um dos diferenciais que fazem toda a diferença na busca por um emprego. Ter conhecimento técnico na área desejada, ter conhecimento de informática, ser uma pessoa perspicaz, ter fluência em outros idiomas trazem vários benefícios a quem está procurando um emprego. Muitas vezes a vaga em que você concorre existem 10 outros candidatos, e caso você fale duas línguas estrangeiras já passa a frente de 4, se você tem conhecimento de informática, passa a diante de mais uns 3 e tem recomendação de professores universitários, ou uma boa formação acadêmica, o que torna você o 1º. Então, apesar de você ter feito um curso saturado, como, por exemplo, jornalismo, o seu currículo é que manda. Geralmente o que procuramos não está bem aqui, e apesar de haverem outros 300 candidatos concorrendo a mesma vaga, toda a dedicação que você teve no colégio e na faculdade e todos os bons resultados obtidos no boletim serão o seu diferencial.

Além de todas as qualificações apresentadas acima, há outra tão importante quanto, que é a sua rede de contato. Hoje no mercado, ter uma rede de contato sólida, confiável e boa traz inúmeros benefícios, como no exemplo anterior, em que existem 10 candidatos a uma vaga. Você tem boas qualidades e está à frente de 5, a indicação por algum membro da empresa que tenha bom desempenho dentro da mesma pode acabar colocando você em uma posição mais privilegiada, é verdade! A garantia da vaga de um emprego não é apenas conquistada por suas qualificações, mas por um conjunto delas com suas indicações. Ser indicado por um bom funcionário traz a ideia de que você é também um profissional de qualidade superior.
Então esta Networking ou rede de contato, segundo especialistas, devem ser formadas a partir do ensino superior, começando pela faculdade, pela pós graduação, mestrado... formando amigos, formando companheiros de negócios. É assim que se deve formar uma rede de contato, porém esta rede também pode ser formada por primos, tios, pais, por parentes em geral.

Segundo Arlindo Felipe Junior, diretor executivo do grupo Soma, empresa especializada em recursos humanos, manter a rede de contatos sempre ativa também é muito importante para aqueles que ainda estão no mercado de trabalho. Telefonar, mandar e-mail, mensagens pelo Orkut, é sempre bom para não passar a imagem de que você está se aproveitando pela posição que ele possui, para conseguir um emprego, ou algo assim.

Esta é uma entrevista com Mário Persona, escritor, consultor, professor de comunicação e marketing brasileiro, suas crônicas de marketing são reproduzidas em jornais e revistas no Brasil e exterior, é autor dos livros: Receitas de Grandes Negócios (2002), Gestão de Mudanças em Tempos de Oportunidades (2003), Marketing Tutti-Frutti (2004) e Marketing de Gente (2005), pela Editora Futura.

O que significa “networking”?

Mario Persona - Networking é uma rede social, as pessoas com as quais nos relacionamos de alguma forma, porém o termo geralmente é usado com uma segunda intenção em mente, quando o assunto é trabalho ou negócios. Essa segunda intenção é poder contar com as pessoas que conhecemos quando precisamos. É aí que o networking fica mais complexo.

Digo isso porque qualquer rede social ou de relacionamento precisa de um motivo. Então não basta eu colecionar cartões se eles não passam de um papel com um telefone e e-mail. Aquele cartão precisa representar algo, ou não existirá um elo e, se não existe elo, não existe rede. Uma simples linha de nylon nas mãos de um hábil pescador só se transforma em rede porque ele sabe como e onde dar os nós.
A verdadeira rede de relacionamentos, o verdadeiro networking, é algo que se constrói com habilidade, com diferentes tipos de nós, diferentes tamanhos de malha, para obter resultados também diversificados. Há redes para peixes grandes e pequenos, crustáceos e até para parar a bola do gol.

Como esse conceito tem crescido no mercado de trabalho atualmente? Muitas pessoas são empregadas através dessa rede?

Mario Persona - A maioria das pessoas consegue emprego por indicação. Mesmo que não exista uma indicação direta de um amigo ou parente, seu currículo deve trazer referências que serão consultadas para verificar sua idoneidade, sua capacidade de trabalho e, o que é cada vez mais importante, sua habilidade para conquistar e manter bons relacionamentos.

A própria empresa que contrata dá um grande valor à rede de relacionamentos do candidato, pois ela lhe dá uma amplitude maior de referências que podem ser consultadas. Embora não garanta que o candidato irá agir de maneira contrária à das indicações, é sempre uma segurança contratar um profissional que é conhecido e querido de muitas pessoas.
Na área de vendas é comum vendedores serem contratados em função da rede de pessoas e empresas que já atende com sucesso, e não pelos seus belos olhos. Evidentemente não basta ele ter os cartões dessas pessoas e empresas; é preciso que ele tenha criado um relacionamento bom e estável com elas, caso contrário sua rede terá o efeito inverso. Já aconteceu com você de citar o nome de uma pessoa para alguém e esse alguém virar os olhos e fazer cara de nojo?

Meu pai costumava contar de um amigo seu que, quando era jovem, foi para uma entrevista de um emprego que estava praticamente garantido. Para se garantir ainda mais, conseguiu uma carta de recomendação de um político local achando que com isso suas chances seriam melhores. Foi justamente a carta de recomendação que fechou as portas para o novo emprego. O "quase-patrão" odiava o político.

Que dicas você daria a um profissional para ele sobressair no mercado de trabalho com essas ferramentas sem ser chato?

Mario Persona - O melhor conselho foi o que ouvi na entrevista de um médico que atendia presidiários. Ele contou de um preso que manteve durante anos uma rede de 400 marginais que ele chamava de "trabalhadores diretos", e 800 que ele chamava de "trabalhadores indiretos". Indagado pelo médico como ele conseguia manter esse pessoal todo fiel a ele, o bandido respondeu que procurava dar a eles o que todo homem gosta, e isso não era dinheiro nem mulher. Ele os incentivava a falarem de si mesmos, de se gabarem de seus feitos.
Quando tratamos as pessoas do jeito que elas gostariam de ser tratadas, criamos boas redes de relacionamentos. Mas é preciso entender também que precisamos fazer isso mesmo que aquelas pessoas em particular não representem vantagem imediata para nós. Não posso me dar ao luxo de considerar sem valor alguém que naquele momento não serve para comprar meus serviços ou me contratar, porque aquela pessoa pode ser uma formadora de opinião ou fazer a ponte entre mim e um futuro cliente. Devo sempre deixar uma boa impressão entre todas as pessoas de meu relacionamento.
As melhores redes são aquelas encaradas como investimento futuro. Uma boa rede de relacionamentos é algo como uma previdência privada, que você vai acumulando ao longo dos anos para usufruir depois. Todo profissional precisa ter consciência disso e saber gerenciar redes de curto e longo prazo. Produtores de frutas plantam as sementes que só se transformarão em lucro muitos anos depois, quando a terra arada se transformar em um pomar.

Entre as minhas atividades principais, como palestras e consultoria, eu escrevo e traduzo livros acadêmicos nas áreas de administração e marketing. Embora escrever e traduzir sejam atividades de menor ganho financeiro do que palestras e consultoria, às vezes abro mão de serviços mais lucrativos, que geralmente envolvem viagens, para ficar em casa escrevendo ou traduzindo para as editoras com as quais mantenho um relacionamento.
Por saber que, com a idade, aumentam as dificuldades, vou mantendo viva a chama de um relacionamento com editoras e editores, que poderá ser bastante interessante no futuro, quando as viagens se tornarem mais difíceis. Então vou alimentando essa rede de relacionamentos como uma espécie de aposentadoria, para quando eu participar de comunidades do Orkut com títulos como "Já passei dos noventa".

Entrevista retirada do site: http://www.mariopersona.com.br/entrevista_valia_networking.html

Então como vimos existem três importantes coisas a levar em conta na hora de procurar emprego: a qualificação, o networking e a determinação. Por mais que a área em que você se forme esteja saturada, a sua rede de contatos e a sua qualificação lhe passarão à frente de muitas pessoas. E por mais que o que você procura esteja longe, a sua determinação é o que vai contar. Seja perspicaz, tenha visão de futuro e siga em frente, e não deixe que pessoas mudem sua opinião e acabe estragando seu futuro, que pode ser brilhante. Sempre escute, mas pense (e pense muito) no que você quer de seu futuro profissional. Boa sorte!



http://www.universia.com.br/noticia/materia_clipping.jsp?not=32145 & http://www.efetividade.net/2010/03/15/networking-amplie-seu-circulo-de-influencia/ são alguns links interessantes que achamos sobre cursos saturados e networking, e abaixo está um vídeo sobre networking:




INDÚSTRIA – VAGAS SOBRANDO

Bom dia leitores! Saiu a parcial e estamos com média 9,3. A média é boa, mas estamos lutando para que cheguemos à média 10, até o final do desafio do conhecimento 2. Vamos fazer o máximo para vocês ficarem mais informados e mais decididos. Então nesta semana o desafio traz como proposta a indústria. Sabemos que na indústria sobram vagas, mas por quê? É o que vamos saber neste quinto post.

Pois é, apesar de todos os dias vermos milhares de pessoas reclamando da falta de emprego, hoje no mercado de trabalho está sobrando vagas. Isso mesmo, estão sobrando vagas, e isto se deve, na maior parte, a uma baixa qualificação profissional. Em levantamento feito pela fundação Dom Cabral, com as 76 maiores companhias do país, 67% das empresas enfrentam dificuldade em achar mão de obra, apesar de haver oito milhões de desempregados no país.

Com este apagão de mão de obra qualificada, as empresas vêm importando a mesma. É lamentável um país como o Brasil ter que importar mão de obra por falta de qualificação, mas é isso mesmo que está acontecendo: as indústrias estão cada vez mais importando mão de obra, principalmente para a indústria de ponta que requer mais conhecimento. Segundo pesquisa feita pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), este ano deve terminar com sobra de 25 mil vagas na indústria química e petroquímica, 23,9 mil na indústria de produtos de transporte, 21 mil na indústria de produtos mecânicos, e 20,8 mil vagas na indústria extrativista mineral. E, com este apagão, vai se buscar em outras nações da América Latina o que não se encontra aqui; no setor de petróleo, trazem profissionais da Venezuela; no agronegócio, da Argentina, Uruguai e Paraguai.

Outras pessoas migram de seus estados para outros, procurando vagas de empregos. Comenta-se muitas vezes que apenas nas grandes cidades do sudeste se arranja um ofício, mas as vagas de emprego não estão concentradas apenas nesta região, onde há poucos anos atrás era o pólo industrial mais importante do país. É o que vemos no mapa abaixo:

1) SOBRAL (CE)

Setor em expansão: calçados e indústria de couro

2) FORTALEZA (CE)

Setor em expansão: informática

3) CAMPINA GRANDE (PB)

Setor em expansão: informática

4) RECIFE (PE)

Setor em expansão: informática

5) SALVADOR (BA)

Setor em expansão: informática

6) ILHÉUS (BA)

Setor em expansão: informática

7) GOIÂNIA (GO)

Setor em expansão: bancos, financeiras e comércio

8) UBERABA (MG)

Setor em expansão: polos químico, moveleiro e de agro business

9) BELO HORIZONTE (MG)

Setor em expansão: biotecnologia, turismo de negócios, informática e automobilismo

10) JUIZ DE FORA (MG)

Setor em expansão: educação, saúde e indústria metal mecânica (centro de tecnologia do gás natural em implantação)

11) CAMPINAS (SP)

Setor em expansão: telecomunicações

12) CURITIBA (PR)

Setor em expansão: engenharia, lojas, bancos, saúde e educação

13) BLUMENAU (SC)

Setor em expansão: informática

14) FLORIANÓPOLIS (SC)

Setor em expansão: informática

15) NOVO HAMBURGO (RS)

Setor em expansão: indústria de calçados

16) PORTO ALEGRE (RS)

Setor em expansão: indústria eletrônica (produtos para telecomunicações)

Então vimos que no Brasil há pólos industriais espalhados por todos os cantos, e em diferentes segmentos. Em cada estado varia as opções, o que se deve à facilidade de matéria prima. Hoje, a indústria apresenta diversos segmentos como:

- PRODUTOS QUÍMICOS E DE PETRÓLEO

- ELETRÔNICOS

- MERCADO FINANCEIRO

- VAREJO

- TELECOMUNICAÇÕES

- TURISMO E TRANSPORTE

- AEROESPACIAL

- AUTOMOTIVO

- INFORMÁTICA

- BENS DE CONSUMO

- EDUCAÇÃO

- PRODUTOS INDÚSTRIAIS

- SEGUROS

- CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

- MÍDIA

- SERVIÇOS

Então em nosso estado (SC) é grande o avanço nas pesquisas de informática, já que há icentivos das partes do governo e de instituições privadas no desenvolvimento de softwares (programas de computador). Até mesmo empresas estrangeiras já assinaram acordos com empresas do estado, exportando o produto catarinense. Então essa é uma dica para quem está em dúvida em o que fazer de faculdade, procurar o que o mercado está precisando. E, em Santa Catarina, é de pessoas que trabalhem na área de informática.

Bem, hoje para acompanhar o ritmo do mercado é preciso estar se atualizando cada dia mais, como exemplo no segmento de informática, que a todo instante saem novos produtos e novas configurações, fazendo com que o candidato esteja sempre atualizado. E uma boa maneira de se atualizar é fazer cursos, assistir palestras, enfim, ver o que o mercado está precisando. E a quem cabe tal missão? Aos jovens, que estão entrando no mercado de trabalho e também àqueles que já estão empregados. Fazer cursos técnicos ou outros cursos é sempre bom para quem quer se garantir no mercado ou entrar nele.

O SENAI é um grande aliado para quem está focado no segundo setor da economia. Ele oferece vários cursos de especialização que deixa o jovem mais perto do mercado de trabalho. As áreas de atuação são: alimentos, automação industrial, aviação, calçados, cerâmica, construção civil, construção naval, elétrica, gestão, informática, mecânica automotiva, meio ambiente, metal mecânica, moda e confecção e segurança do trabalho.

Então para você que está saindo do ensino médio, como nós, e está analisando o mercado, a indústria está precisando urgentemente de mão de obra qualificada. Por isso os cursos técnicos o SENAI são muito bons, pois eles deixam você pronto para entrar no mercado. Pesquise, converse com profissionais, veja do que a indústria precisa e Boa sorte!

Aqui temos alguns links interessantes para você acompanhar a indústria: O primeiro é o da confederação nacional das indústrias (http://www.cni.org.br/portal/data/pages/FF808081239C151201239F3211D766CE.htm)

e o segundo o site do SENAI, onde você vê todos os cursos que o SENAI disponibiliza (http://www.senai.br/br/home/index.aspx)









Na área superior, tudo começou com a vinda da família real portuguesa, quando teve a necessidade de se criar universidades para formar os jovens nobres portugueses que aqui estavam. As primeiras escolas superiores no Brasil foram as de Olinda e de São Paulo e trabalharam com o ensino jurídico. Quando se aproximava a crise do Império e a Primeira República, a medicina e outras áreas, como engenharia, ganhavam espaço. Atualmente, existem vários cursos, apoiados em três tipos - bacharelado, tecnólogo e licenciatura. Tais como: direito, medicina, arquitetura, marketing, educação física, comércio exterior,engenharia, artes ciências, música, farmácia, química, etc.

Já com o ensino técnico, o marco inicial foi a criação da Escola Politécnica de São Paulo , em 1894, considerada uma instituição de ensino superior “modelar durante toda a Primeira República”. Preocupada em romper com o saber bacharelesco e em afirmar o caráter técnico e comprometido com uma sociedade modernizada, essa Escola Politécnica nasceu pretendendo atender ao ensino técnico secundário e ao ensino superior. Hoje, há uma variedade de cursos técnicos, como por exemplo: alimentos, acupuntura, construção civil, design industrial, cerâmica, eletromecânica, gestão empresarial, hotelaria, informática, manutenção industrial, secretariado, entre outros tantos.

Desta forma, verificamos que tanto os cursos técnicos quanto os superiores são em vasto número. Sendo assim, é tão difícil de escolher. Contudo, os cursos foram divididos em três grandes áreas: humanas, exatas e biológicas. Agora, vamos saber um pouco mais sobre estas áreas:

Os cursos que estão dentro de humanas são aqueles que tratam o homem como um ser social, que tratam seus aspectos em geral. Alguns cursos nesta área são: geografia, história, filosofia, direito, psicologia e administração.

Existe também um segundo ramo que são as exatas. Nesta, os estudantes se dedicam aos conhecimentos matemáticos, que envolvem a sociedade. Eles testam hipóteses, comprovam experimentos e criam perspectivas, que são fundamentais em um mundo atual. E, com um mercado tão amplo, economia, matemática, física, química e engenharia se destacam nas exatas.

Por último existem as biológicas que estão em crescimento. Nas ciências biológicas, os alunos estudam a relação do homem com o ambiente e também toda a composição deste. No momento, a ciência biológica está em alta, devido ao crescimento da preocupação com o meio ambiente e também com o futuro do ser humano, em grandes pesquisas como as com células tronco. Medicina, Biologia, veterinária e fisioterapia são algumas carreiras que podem ser seguidas por quem opta pela ciência biológica.

INSTITUIÇÕES PÚBLICAS X INSTITUIÇÕES PRIVADAS

Hoje, no Brasil, existem em torno de 2.165 instituições de ensino superior, sendo que estas são faculdades e universidades. Estas mesmas instituições podem ser de ensino público ou privado.

Instituições Públicas - São criadas ou incorporadas, mantidas e administradas pelo Poder Público Federal, Estadual ou Municipal.

Instituições Privadas - São criadas por credenciamento junto ao Ministério da Educação (MEC) e são mantidas e administradas por pessoa física ou jurídica de direito privado, podendo ter ou não fins lucrativos.

As instituições de ensino superior podem ser classificadas academicamente em Universidades, Centros Universitários e Faculdades. As Universidades trabalham com pesquisa, ensino e extensão; enquanto nos centros universitários a pesquisa é optativa. E nas Faculdades apenas o ensino é obrigatório.

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Muitas vezes os estudantes, estão muito indecisos em que carreira seguir, e assim qual faculdade fazer. Por isso acabam, durante a faculdade, desistindo várias vezes. No Brasil, todos os anos 800 mil universitários desistem dos cursos. E, para que isso não ocorra, uma boa opção seria conhecer o curso desejado, pesquisar na internet, visitar a área de trabalho, conversar com profissionais e ver se seu perfil se adéqua ao perfil do profissional. Como diz Delba Barros (Coordenadora de orientação profissional da UFMG): “Parece que é uma incompetência pessoal, e não é, é um momento de angústia para grande parte dos jovens. No entanto, alguns lidam com a angústia, fazendo uma escolha pouco refletida e, portanto, seria importante um processo de orientação profissional que ajudasse a pessoa a escolher” .

Então, em uma decisão tão importante como essa, não se intimide. Busque mais conhecimento sobre os cursos que você tem dúvida, converse com profissionais da área e não deixe para que você descubra o que quer para mais tarde, ou mesmo descobrindo apenas em seu primeiro emprego. Boa sorte, a decisão está em suas mãos!

Alguns links interessantes são estes, com as listas dos cursos no Brasil e também das instituições, onde você conhece mais sobre os cursos.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_cursos_superiores ;

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_universidades_brasileiras & http://veja.abril.com.br/especiais/jovens_2003/p_064.html






QUAL A IMPORTÂNCIA DE UM CURSO SUPERIOR?

Muitas vezes os jovens se deparam numa indecisão: fazer ou não fazer um curso superior? Ou se fizer, qual seria mais adequado?

Alguns estreantes universitários escolhem seus cursos por conta dos salários, outros optam em fazer, além da graduação, mestrado e até mesmo o doutorado para Facilitar sua entrada no mercado de trabalho. Isso é o que indica uma pesquisa feita pelo IBGE, em que o número de jovens brasileiros entre 18 e 24 anos matriculados em cursos superiores dobrou nos últimos dez anos. No ano passado, 13,9% da população nessa faixa etária estava matriculada em uma faculdade, contra 6,9% em 1998.

Alguns dos fatores que têm contribuído para este aumento são os projetos que facilitam o acesso à faculdade, como o ProUni, e sistemas de financiamento, como o Fies, além do EaD (ensino à distância).

No passado, a atualização profissional era optativa. Aqueles que completavam o ensino médio preenchiam também a vaga daqueles que faziam cursos superiores. As oportunidades eram diferentes e o conhecimento adquirido durava mais. Mas este panorama mudou muito desde então. A globalização e o desenvolvimento tecnológico transformam constantemente o ambiente de trabalho, de forma que hoje não há dúvidas de que "estudo" e "formação" não são apenas uma etapa da vida, mas sim uma característica permanente de toda a carreira.

Assim o curso superior deixou de ser uma opção para ser também uma condição e uma necessidade dentro da profissão.

De um modo geral, o ensino superior é mais abrangente, trabalha com o todo, ao contrário do que ocorre nos cursos técnicos. Por isso que ele é mais demorado, pois inclui normalmente estudos, investigação, trabalhos práticos e, ocasionalmente, atividades sociais realizadas no âmbito da instituição de ensino superior. E depois, ainda há a possibilidade de fazer uma especialização.

Há três tipos de curso superior: presencial, semi-presencial e à distância. O presencial é o dos cursos regulares, em qualquer nível, onde professores e alunos se encontram sempre na mesma sala de aula. É o ensino convencional. O semi-presencial acontece em parte na sala de aula e outra parte à distância, através de tecnologias. Já a educação à distância pode ter ou não momentos presenciais, mas acontece fundamentalmente com professores e alunos separados fisicamente no espaço e ou no tempo, mas podendo estar juntos através de tecnologias de comunicação.

ENSINO À DISTÂNCIA

Como já foi citado anteriormente, EaD pode ser definida como o processo de ensino-aprendizagem mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente.

O ensino a distância tem como vantagens: oportunidade de formação adaptada às exigências atuais, às pessoas que não podem freqüentar as escolas tradicionais; permanência do aluno em seu ambiente profissional, familiar e cultural e o aluno aprende no seu tempo, sem ser atropelado nas matérias.

De acordo com o MEC, no ensino superior e na pós graduação, a educação a distância no Brasil vem aumentando gradativamente. Em três anos o número de alunos aumentou 356%, sendo que 73% estão em escolas particulares. Regina Helena Ribeiro, núcleo de tecnologia do SENAC – SP, afirma: “Talvez hoje a educação presencial não dê conta de algumas exigências de conhecimento que precisam ser passadas de forma rápida e com qualidade e que primeiramente não está sendo realizada. A educação a distância foi criada para ser uma aliada da educação presencial”.

Estudar longe do corpo docente requer um elevado índice de compreensão, disciplina e determinação para alcançar os limites desta nova era educacional.

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“A concentração passa a ser sua melhor sala de aula” (Jorge Abud, gerente em desenvolvimento de produto).

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Depois de ter pesquisado um pouco sobre o curso superior, vamos conversar com quem realmente entende do assunto, como é o caso de Fabina Böhm Gramkow, mestre em Administração de empresas e professora universitária de graduação e pós-graduação.

Bauhaus: Como você analisa a relação entre o mercado de trabalho e o curso superior?

Fabiana: Para os profissionais que, além do curso superior, investem em cursos de idiomas, e que procuram uma experiência profissional focada na área envolvida acabam sendo melhor sucedidos.

Bauhaus: Qual área em que há maior evasão de alunos e qual em que há a menor?

Fabiana: Vemos que a área de Ciências Humanas possui uma evasão maior em função de salários baixos e poucas oportunidades, infelizmente, verificados nesta área. A menor é na área da saúde e nas sociais e aplicadas, por conta da relação direta com as oportunidades no mercado de trabalho.

Bauhaus: Na sua opinião, o que atrai os alunos para fazerem uma educação superior?

Fabiana: Uma valorização a médio e a longo prazo, complementando assim a oportunidade do curso técnico, que é de curto prazo. Desta forma, é muito oportuno ter uma formação técnica e, posteriormente, uma formação superior.

Bauhaus: É uma boa escolha fazer um EaD?

Fabiana: Depende. Se a pessoa não tiver nenhuma outra oportunidade, talvez esta seja a única. Mas a pessoas podendo optar, o ensino presencial consegue ainda dar uma formação mais substancial ao acadêmico, além de possibilitar a interação e o network (rede de contato) com outros profissionais interessantes.

Bauhaus: O que é melhor: curso profissionalizante ou graduação?

Fabiana: Como já comentei anteriormente, penso que eles são complementares, enquanto o primeiro tem uma aplicabilidade a curto prazo, o segundo possibilita que o mercado de trabalho se amplie, inclusive em termos salariais, em médio e longo prazo.

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http://guiadoestudante.abril.com.br/ & http://siteprouni.mec.gov.br/

São alguns links interessantes para quem está pensando em entrar na faculdade, ou está em dúvida que carreira seguir.



Cumprimentamos a todos os leitores, e gostaríamos de agradecer ao apoio que estamos recebendo.

O segundo tema é quase que uma continuação do primeiro, grande parte deste assunto também foi dito no Post anterior “Como você enxerga o mercado de trabalho e as oportunidades de emprego”. Então Vamos lá...

Curso técnico: Emprego garantido, este é o tema da segunda semana. Pois bem muitas pessoas pensam que o curso superior é a melhor forma de entrar no mercado, mas pelo que vemos um grande “empurrão” é o curso técnico. Segundo o Ministério da educação, 77% dos jovens que fazem um curso técnico saem empregados, e isso se deve a um déficit de mão de obra qualificada que temos atualmente. É o que também diz Michael Bauer, diretor de empresa: “A maior dificuldade é achar mão de obra que está dentro das nossas expectativas técnicas”. Esta falta de técnicos leva muitas vezes grandes empresas a qualificarem sua própria mão de obra. Para se ter uma ideia, hoje no Brasil, quase 61% das empresas já adotam esta iniciativa (Segundo pesquisa da confederação nacional das indústrias).

Como vemos, o mercado está em constante renovação para sua mão de obra e acompanhar esta mudança é uma tarefa que cabe a todos. Os jovens que entram no mercado já entram acompanhando este ritmo e quem está dentro das empresas luta diariamente para sustentar seu cargo, e é assim, como uma forma de reciclagem, que as pessoas um pouco mais velhas estão voltando aos bancos escolares, especialmente a cursos técnicos, que apresentam grandes vantagens e muitas vezes garantem a permanência do empregado. O curso técnico possui inúmeros benefícios, entre eles podemos destacar a empregabilidade, acima de tudo; o custo; os salários dos formados; a duração (entre 1000 a 1200 horas), entre outros.

É SÓ DE TÉCNICOS QUE O MERCADO PRECISA?

Não, além de ser um técnico, as empresas esperam que os estagiários tenham iniciativa, criatividades, vontade de aprender e, o mais importante, capacidade de exercerem tarefas a eles designadas.

QUAL O DIFERENCIAL DO CURSO TÉCNICO?

Comparado ao curso superior é a experiência, o convívio que a pessoa tem com os equipamentos, com o ambiente de trabalho. Nos Institutos técnicos existem as oficinas, que proporcionam o convívio, o que muitas vezes não é encontrado nos cursos superiores, com aulas teóricas, mas que formam também profissionais mais direcionados às áreas de pesquisa e desenvolvimento de estudos.

Se analisarmos todas estas vantagens, vê-se que o caminho mais vantajoso é fazer o técnico. Mas se mesmo assim estiver em dúvida, veja a entrevista que fizemos com Juliani Trippia, Professor de processos industriais de fabricação e soldagem, do SENAI Blumenau.

BAUHAUS: De acordo com uma pesquisa do Ministério da educação, 77% dos jovens que terminam um curso técnico saem empregados. A que se deve isto?

Juliani Trippia: Ao interesse do empresário em contratar jovens qualificados, o que não ocorria há alguns anos atrás, onde o jovem fazia até o primeiro grau, e ia para indústria, passando a ter desinteresse de continuar os estudos, pois tornou-se assalariado. Foi quando o governo passou para 16 anos a idade mínima para começar a trabalhar. Assim o empresário exigia cada vez mais uma qualificação.

BAUHAUS: O curso técnico é mais barato que um curso superior?

Juliani Trippia: Com certeza, a princípio no Brasil os cursos superiores são muito caros, aqueles que não são vinculados ao governo estadual e federal. O curso técnico por haver um interesse do empresariado, via SENAI, SENAC, tem um custo mais baixo. Mas, se o governo quiser acelerar este nível de profissionalização dos jovens, com certeza teria que fazer com que este curso tivesse um custo menor.

BAUHAUS: Os salários de um técnico são bons?

Juliani Trippia: Se falarmos no salário geral do brasileiro eles não são bons, mas caso queira aumentar seu salário, um curso técnico é excelente.

BAUHAUS: O curso técnico é mais rápido que o superior?

Juliani Trippia: Sim, mesmo porque o conteúdo programático é bem menor que um curso superior.

BAUHAUS: É o que o mercado está precisando?

Juliani Trippia: Com certeza, é o que necessitamos para que a parte tecnológica aumente cada vez mais, deixando para os engenheiros pesquisas e afins, o que é pouco investido em nosso país.

BAUHAUS: É um curso focado a uma determinada área?

Juliani Trippia: Isso depende. Por exemplo, um técnico eletromecânico sua área de atuação é bem abrangente, porém um técnico automobilístico é bem direcionado.

BAUHAUS: Está realmente faltando vagas no mercado de trabalho?

Juliani Trippia: Na verdade está faltando profissional especializado, para ocupar as vagas, em todos os níveis. Antigamente para receber um bom salário o jovem pensava em fazer faculdade, hoje uma boa parcela está focando primeiro em técnico.

BAUHAUS: Qual o setor que hoje mais oferece vagas a seu ver?

Juliani Trippia: Isto depende da região. Por exemplo, na região de Blumenau é a área eletromecânica, onde existem três empresas grandes na região. E outra é a área de mecânica de montagem, grandes e pequenas metalúrgicas.

BAUHAUS: Qual é a vantagem de ter feito um técnico antes de fazer a faculdade?

Juliani Trippia: Diria que é a prática, pois muitas faculdades não tem oficinas, e nos cursos técnicos há a parte teórica, porém a maioria é prática.

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Então, lendo a entrevista vemos que o mercado tem vagas sim, e o que falta é apenas qualificação por meio dos empregados. Agora que sabemos a opinião de um Professor, vamos analisar a visão de um formado, como é o caso de Milena Ferreira, técnica em química.

Qual a vantagem de ter feito um curso técnico?

“Experiência. Você ganha muita experiência. Acaba saindo na frente de muita gente que faz faculdade e não tem essa experiência de trabalho mesmo, de vivência, de rotina, e isso a gente consegue ter com o técnico”

Trecho Sublinhado retirado de http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL752324-15605,00.html

Pois é, o curso técnico é uma boa opção. Em uma pesquisa realizada pela FGV vemos que a conclusão do ensino profissionalizante aumenta em 48% a chance de ter um emprego e também aumenta o salário em 13%. É isso mesmo, 48% de aumento na chance de ter um emprego! Em média 77% dos jovens que terminam o curso técnico saem empregados diz Thiago Coldibelli, Supervisor de Operações do CIEE de Campinas – SP. Thiago afirma ainda que a empregabilidade para estagiários é alta e começa-se ganhando em média de R$400, podendo ser superior a R$1600.

Como deu para notar, o curso técnico é muito vantajoso, porém a especialização e a continuidade dos estudos é sem duvida fundamental para todos aqueles que querem continuar trabalhando. Por isso finalizamos com uma frase de Max Gehringer: “O caminho mais indicado é dar um passo de cada vez. Fazer um curso técnico, conseguir um bom emprego e depois investir em cursos de especialização, incluindo o curso superior mais adequado.

Alguns links interessantes de pesquisar por cursos técnicos, que se adequem ao seu perfil são os sites do SENAI e do SENAC.

http://www.sc.senai.br/ & http://www.sc.senac.br/


Vídeo relacionado a mão de obra qualificada no vale do Itajai: